O GABINETE DO DR. CALIGARI - DAS CABINET DES Dr. CALIGARI - 1920 - DIREÇÃO ROBERT WIENE - WERNER KRAUSS, CONRAD VEIDT, FRIEDRICH FEHER - AVI & RMVB LEGENDADO - CINEMA MUDO

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CINEMA ALEMÃO
CINEMA MUDO
O GABINETE DO DR. CALIGARI
DAS CABINET DES Dr. CALIGARI
1920
DIREÇÃO ROBERT WIENE
WERNER KRAUSS
CONRAD VEIDT
FRIEDRICH FEHER
AVI LEGENDADO
&
RMVB LEGENDADO
BY SSRJ


É considerado o primeiro filme de terror.


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Sinopse:

Num pequeno vilarejo na fronteira com a Holanda, um misterioso hipnotizador, Dr. Caligari (Werner Krauss), chega acompanhado do “sonâmbulo” Cesare (Conrad Veidit) que, supostamente, estaria adormecido por 23 anos. À noite, Cesare perambula pela cidade, concretizando as previsões funestas do seu mestre, o Dr. Caligari: mortes.

Um marco do cinema. Inaugurou o movimento conhecido como “Expressionismo Alemão”, que durou de 1919 até 1924, mas influenciou gerações. É bem evidente o estilo do filme: ângulos irregulares nos cenários, formas esquisitas, desproporcionais, maquiagem forte, gestos exagerados por parte dos atores, expressões fortes, enfim, são características que deram ao cinema novas possibilidades, novos sentidos, um clima mais misterioso.
O filme é uma representação brilhante deste painel de sentimentos contraditórios e terrificantes que envolveram a Alemanha após o término da 1ª Guerra Mundial.
O material básico que norteou a criação do roteiro foram as perturbadoras experiências do roteirista Carl Mayer com psiquiatras durante a guerra, pois declarou-se “mentalmente desarranjado” para não se alistar, uma vez que achava-a criminalmente insana, e o testemunho real do co-roteirista Hans Janowitz a respeito de um assassinato não resolvido de uma moça numa feira de variedades.
Antes de Caligari os cenários eram apenas um enfeite sem importância narrativa. Pintados em pano e madeira, criavam um clima onírico de pesadelo, colocando em prática a idéia expressionista de ultrapassar os limites de realidade, tornando-se expressão pura da subjetividade psicológica e emocional. Este filme mostrou que os cenários eram parte da linguagem do cinema e podiam ser usados para ajudar a contar a história.
Além da cenografia aberrantemente linda, o diretor lança mão de conceitos então inovadores como as seqüências em “flashback”, e até insere efeitos especiais na cena em que Caligari é subjugado pela loucura.
Seu legado e sua influência correram o mundo e ajudaram a moldar o estilo de cineastas importantíssimos em todos os tempos, do mestre Alfred Hitchcock ao versátil Tim Burton, inclusive nas histórias em quadrinhos de terror.

*NOTA:

A presente versão é uma restauração a partir de uma cópia encontrada em Montevidéu, a obra teve recuperadas suas cores originais: azul, amarelo, verde e castanho. É comum filmes tão antigos possuírem várias versões, muitos deles sofriam pressão de autoridades para terem partes cortadas ou censuradas. Uma das últimas versões lançadas no Brasil tem apenas 50 min. Há relatos de uma versão francesa de 78 min.

Elenco:

Werner Krauss (Dr. Caligari)
Conrad Veidt (Cesare)
Friedrich Feher (Francis)
Lil Dagover (Jane)
Hans Heinrich Von Twardowski (Alan)
Rudolf Lettinger (Dr. Olsen)
Rudolf Klein-Rogge (O Criminoso)
Elsa Wagner (Senhora)
Hans Lanser-Rudolf
Henri Peters-Arnolds

Informações Técnicas:

Ano de Lançamento (Alemanha): 1920
Direção: Robert Wiene
Roteiro: Hans Janowitz e Carl Mayer
Produção: Rudolf Meinert e Erich Pommer
Música: Richard Marriott
Gênero: Terror/Suspense
Fotografia: Willy Hameister
Figurino: Walter Reimann


Curiosidades

- O nome do personagem principal surgiu das páginas de um livro raro de Stendhal, que faz referência a um oficial italiano de nome Caligari.
- Cesare teria sido inspirado num espetáculo assistido em Berlin pelos roteiristas, no qual um homem hipnotizado demonstrava extrema força e fazia previsões sobre o futuro dos espectadores.
- O escritor Hans Janowitz afirma ter chegado a idéia do filme quando, numa feira de variedades, viu uma jovem muito bonita e percebeu que um homem estranho seguia-a, espreitando nas sombras. No dia seguinte, soube que essa jovem foi brutalmente assassinada. Foi ao funeral e viu no local o mesmo homem estranho, embora não tivesse nenhuma prova de que esse homem era o assassino.
- Em 1918, Mayer apresentou Janowitz à atriz Gilda Langer, que serviria de inspiração para personagem Jane. Na mesma época eles consultaram uma cartomante que predisse que Janowitz voltaria vivo da guerra, mas que Gilda morreria. As duas previsões se realizaram, mais um acontecimento que teria influência sobre a elaboração do roteiro de Caligari.
- Fritz Lang não aceitou dirigir o filme, pois estava ocupado com outro projeto, mas colaborou no roteiro.
- Os cenários foram criados em madeira, papel e tecido e as sombras pintadas nas paredes pelos pintores expressionistas Walter Reimann e Walter Rohrig e pelo cenógrafo Hermann Warm. Estes cenários ainda existem e fazem parte do acervo do Museu do Cinema Henri Langlois, em Paris.
- Semanas antes do lançamento, cartazes com os escritos "Você tem que se tornar Caligari!" foram colocados em Berlim, sem o menor indício de que se tratava da promoção de um filme.

Dados do Arquivo:

Duração: 73 min.
Vídeo: preto e branco (cópia restaurada)*
Idioma: Inglês (filme mudo)
Legendas: Português (embutidas no RMVB)
Tamanho AVI: 701 MB (6 partes)
Tamanho RMVB: 241 MB (3 partes)
Servidor: Rapidshare


This entry was posted on sexta-feira, fevereiro 19, 2010 and is filed under , , , , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

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