CENAS DE UM CASAMENTO - SCENER UR ETT ÄKTENSKAP - 1973 - DIREÇÃO INGMAR BERGMAN - LIV ULLMANN, ERLAND JOSEPHSON, BIBI ANDERSSON,JAN MALMSJÖ - RMVB LEGENDADO

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CINEMA SUECO
FILMOGRAFIA INGMAR BERGMAN
CENAS DE UM CASAMENTO
SCENER UR ETT ÄKTENSKAP
1973
DIREÇÃO INGMAR BERGMAN
LIV ULLMANN
ERLAND JOSEPHSON
BIBI ANDERSSON
JAN MALMSJÖ
RMVB LEGENDADO
BY SSRJ


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Sinopse:

Há 10 anos Johan (Erland Josephson) e Marianne (Liv Ullmann) são casados. Ambos aparentam terem sucesso em suas carreiras, sendo ele um médico e ela uma advogada na área de direito familiar. Com as duas filhas, eles levam uma vida confortável. Eles são entrevistados por Palm (Anita Wall), uma repórter de televisão, para uma matéria sobre o que fazem para que o matrimônio deles seja um sucesso. Certo dia um casal muito amigo deles, Katarina (Bibi Andersson) e Peter (Jan Malmsjö), vêm para um jantar. Logo Katarina e Peter demonstram que seu casamento passa por uma série crise. Johan e Marianne tentam acalmar seus convidados, pois Katarina e Peter foram muito amargos um com o outro. Semanas depois, Marianne descobre que está grávida e Johan, ao saber, não demonstra nenhum contentamento. A Sra. Jacobi (Barbro Hiort af Ornäs) procura Marianne, dizendo que após 20 anos de casamento quer se divorciar, por sentir que não há amor no seu matrimônio, o que provocou uma atrofia em suas emoções. Marianne fica perturbada com o relato e, quando vai jantar com Johan, eles não conseguem uma maior aproximação. Nesta noite eles conversam sobre a deterioração de sua vida sexual, mas o que pega Marianne totalmente desprevenida é quando Johan diz estar apaixonado por Paula, que é bem mais jovem que ele, e que pretende viajar logo com sua nova paixão para Paris. Marianne tenta se controlar ao máximo e aparentemente se mostra compreensiva, mas na verdade está inteiramente desesperada.

- Crítica -

Difícil não se curvar à mestria do diretor sueco Ingmar Bergman, um dos principais nomes da história do cinema mundial. Até para aqueles que consideram a temática bergmaniana pessimista e ultrapassada, sempre é possível destacar pelo menos “uma obra-prima” na extensa filmografia do cineasta - também dramaturgo e escritor. Há três anos Bergman concluiu “Saraband”, filme cujo enredo retoma, sem ser uma continuação, os personagens principais de “Cenas de Um Casamento” (1974). Segundo o artista, aquele foi o seu derradeiro feito cinematográfico - ameaça recorrente desde 1983, quando disse o mesmo sobre o sublime “Fanny e Alexander”. Resta aos fãs e cinéfilos torcerem para que o ponto final não seja definitivo, haja vista a lucidez intelectual do realizador, hoje com 88 anos. Entretanto, caso a aposentadoria realmente ocorra, ainda assim será possível buscar consolo em títulos fundamentais relançados no último semestre, entre eles o próprio “Cenas de Um Casamento”, verdadeiro conto de horror sobre a crise conjuga.
Bergman disseca o doloroso processo de separação de seu casal “ideal” de maneira seca e sutil. O resultado incomoda, mas é absurdamente belo. Em diálogos agressivos, os personagens deixam aflorar os mais ocultos ressentimentos e amarguras; tudo em plena sintonia com o cinema de natureza psicológica do diretor, sempre preocupado em investigar as facetas da condição humana. Além disso, “Cenas de Um Casamento” não recorre a simbolismos comuns em outros filmes do sueco como “O Sétimo Selo” e “Persona”. O aspecto teatral e minimalista da obra – que privilegia expressões e movimentos – deixa evidente o cuidado de Bergman com os atores, outra marca fundamental de seu cinema. Liv Ullmann e Erland Josephson tomam conta da tela em interpretações memoráveis, eles que participaram de vários filmes do cineasta. Essa intimidade entre os três é mais que perceptível na fita.
Ingmar Bergman faz do cinema uma linguagem que fala diretamente “da alma para a alma”, como o mesmo faz questão de frisar. Apesar de não ser um cineasta infalível, a maioria das obras assinadas por ele beira o sublime por conta de sua sensibilidade e precisão. É um cinema demasiadamente humano, que carrega questionamentos acerca de temas como a existência, o amor, as relações familiares, Deus, a morte, entre tantos mais. Em “O Cinema Segundo Bergman”, livro que reúne uma série de entrevistas suas, o diretor explica: “O único gesto que realmente vale a pena é o que estabelece contato, o que comunica, o que sacode a passividade e a indiferença das pessoas”. Sem dúvida, é um autor indispensável.

Elenco:

Liv Ullmann...Marianne
Erland Josephson...Johan
Bibi Andersson...Katarina
Jan Malmsjö ...Peter
Gunnel Lindblom...Eva
Anita Wall ...Palm
Barbro Hiort af Ornäs....Jacobi


Informações Técnicas:

Direção: Ingmar Bergman
Roteiro: Ingmar Bergman
Gênero: Drama/Romance
Origem: Suécia
Duração: 167 minutos
Tipo: Longa-metragem

Dados do Arquivo:

Formato: Rmvb.
Tamanho: 702 mb.
Duração: 2:42
Áudio: Sueco.
Legendas: Português.

This entry was posted on terça-feira, fevereiro 16, 2010 and is filed under , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

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