TESIS: MORTE AO VIVO - TESIS - 1996 - DIREÇÃO ALEJANDRO AMENÁBAR - ANA TORRENT, FELE MARRTINEZ, EDUARDO NORIEGA - RMVB LEGENDADO

Posted in , , , , , ,

CINEMA ESPANHOL
TESIS: MORTE AO VIVO
TESIS
1996
DIREÇÃO ALEJANDRO AMENÁBAR
ANA TORRENT
FELE MARRTINEZ
EDUARDO NORIEGA
RMVB LEGENDADO
BY SSRJ


Sinopse:

Ângela Márquez é uma aluna da faculdade de audiovisual em Madri, cuja tese de conclusão de curso escolhida é a violência no cinema. Durante sua pesquisa, ela solicita ao seu orientador filmes que contenham extrema violência ou pornografia. O professor tenta convencê-la do risco de abordar um tema tão controverso. Alguns dias depois Ângela encontra seu orientador morto no auditório da universidade. Tudo indica que ele sofreu um forte ataque de asma após assistir um misterioso filme. Por mórbida curiosidade, Ângela rouba a fita do filme antes da polícia chegar ao local. O que poderia haver de tão terrível num filme capaz de causar a morte de uma pessoa? Ângela vai descobrir que tal conteúdo pode levá-la a um mundo de violência e medo.

Crítica:

Tesis (1996), de Alejandro Amenábar, é um filme sobre as etapas das quais os filmes são compostos, iluminando a cadência do ritmo, da montagem e do clima, a cada plano. Ou melhor, Tesis é um filme sobre filmes. Ao cercar com cartazes de diversos clássicos do Cinema toda a faculdade onde Ángela (Ana Torrent) faz o curso de Imagem, Amenábar nos faz ter a impressão de que algo não só enreda os personagens na trama cada vez mais complicada - uma complicação com poucos elementos, diga-se -, mas também nos enlaça na teia de um mundo fechado, de convenções do Cinema, que vai mexer com certos signos desta arte e, em seguida, subvertê-los mais tarde, em situações extremamente visíveis - como aquela do perigo vindo da família e não apenas do suposto criminoso - para que se possa analisar (ou entender) aquilo que seria seu significado. Nesse contexto, as referências dos cartazes espalhados refletem de outro modo, já que, em Tesis, o Cinema é uma arma composta, muito claramente, pelos seus gêneros. Por isso, Amenábar transita em verdadeiros passeios, colocando o filme em estágios que progridem ou regridem conforme a informação do momento, acionada dentro de atmosferas costuradas a partir do tom comum a algum gênero cinematográfico, que em algum momento vai motivar tal ou tal personagem (o drama, o suspense que sufoca ou até mesmo o romance e a comédia).
Tudo isto faz Tesis despontar como um filme de estudante (o próprio Amenábar estudou Imagem, e há, lógico, uma mensagem aqui: uma teoria que a imagem naturalmente tende a ou tem que confirmar de alguma forma) que consegue comunicar, à regra de outros filmes, os gêneros díspares num uníssono que, se não é bem construído, possui um verdadeiro interesse fervoroso, provindo de certo frescor da inexperiência (este é o quarto filme de Amenábar), que vai unir não só o filme com a "tese", mas também o diretor com sua protagonista, Ángela. Vejamos que Amenábar parece ter uma oniscência sobre o roteiro, e esta soa irritante a cada reviravolta - e por que não incluir aí, um também claro, irritante e bem-vindo savoir faire de estudante, que combina perfeitamente com a polidez da Ángela de Ana Torrent ao negar seu interesse pelo material mesmo do seu estudo, as imagens violentas que sugam seus olhos em direção à tela da TV? O "filme sobre filmes" apresentado em Tesis não é bem a intenção de acomodar dentro dos parâmetros do filme-de-mercado-aceitável (do qual o próprio filme de Amenábar é filho) um filme de gênero marginal e proibido (os lendários snuff movies). O que se desprende daí é uma reflexão simples e até rasteira sobre o fim da ideia - ou, qual seja, o fim da criatividade, ou, mais assustadoramente, o fim do Cinema - e sobre a máquina que faz filmes. Logo, em Tesis temos a câmera como uma parceira inevitável do pesadelo. Monumento do plano fixo, ela vai registrar com extrema impassividade os assassinatos. Sobretudo neste ponto, encontramos a facilidade de Amenábar ao conduzir seu filme como uma saudação à sua própria armadilha: Tesis pode fascinar quando flerta com outros filmes 'pequenos' que, por sua vez, já flertaram com outros gêneros.

Elenco:

Ana Torrent (Angela Márquez)
Fele Martínez (Chema)
Eduardo Noriega (Bosco Herranz)
Xabier Elorriaga (Jorge Castro)
Miguel Picazo (Figueroa)
Nieves Herranz (Sena Márquez)
Rosa Campillo (Yolanda)
Francisco Hernández (Pai da Angela)
Rosa Ávila (Mãe da Angela)
Teresa Castanedo (apresentadora de tv)
Olga Margallo (Vanessa)

Informações Técnicas:

Direção: Alejandro Amenábar.
Roteiro: Mateo Gil e Alejandro Amenábar.
Produção: José Luis Cuerda.
Produção Executiva: Alejandro Amenábar e Mariano Marín.
Fotografia: Hans Burman
Edição: María Elena Sáinz de Rozas.
Efeitos Especiais: Reyes Abades.
Música: Johnny Klimek, Reinhold Heil, Tom Tykwer.

Dados do Arquivo:

Formato: RMVB.
Áudio: Espanhol.
Legendas: Português.
Tamanho: 388 mb.
Duração: 1:58

BAIXAR / DOWNLOAD

Arrow http://rapidshare.com/files/374473978/AAMVV_ShadowsV.part1.rar
Arrow http://rapidshare.com/files/374491485/AAMVV_ShadowsV.part2.rar
Arrow http://rapidshare.com/files/374456342/AAMVV_ShadowsV.part3.rar
Senha / Copie e Cole este endereço: http://farra.clickforuns.net


This entry was posted on domingo, abril 18, 2010 and is filed under , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

0 SUA OPINIÃO É DE EXTREMA IMPORTANCIA.

Postar um comentário