O SAMURAI - LE SAMUORAÏ - 1967 - DIREÇÃO JEAN-PIERRE MELVILLE - ALAIN DELON, NATALIE DELON, CATHY ROSIER, FRANÇOIS PERIER, MICHEL BOISROND - RMVB LEGENDADO

Posted in , , , , , , ,

CINEMA FRANCÊS
FESTIVAL ALAIN DELON
O SAMURAI
LE SAMUORAÏ
1967
DIREÇÃO JEAN-PIERRE MELVILLE
ALAIN DELON
NATALIE DELON
CATHY ROSIER
FRANÇOIS PERIER
MICHEL BOISROND
RMVB LEGENDADO
BY SSRJ


DOWNLOAD


Sinopse:

Considerado um clássico do gênero "noir" europeu. O diretor francês Jean-Pierre Melville fez um filme de gângsteres que só teve sua liberação para o público dos Estados Unidos, depois de severamente cortado e reeditado. Sua versão dublada, américaca intitulou-se The Godson. Trinta anos depois de seu lançamento incial, Le Samourai (1967), finalmente foi liberado nos EUA em sua versão original sem cortes como na França. Alain Delon estrela como Jef Costello, um assassino de aluguel profissional de Paris, que pela natureza do seu trabalho, não tem amigos. Embora seja amado por Jane Lagrange (Natalie Delon, sua esposa na vida real), Costello sabe que Jane tem um amante. Depois de um desentendimento com o dono de uma boate e seu chefe, Costello descobre que ele foi visto pelo pianista do clube, Valerie (Cathy Rosier). Embora Jef tenha se livrado da polícia graças a uma mentira de Valerie, seu álibi se desintegra rapidamente e o seu sombrio contratador, cancela seu contrato. Como busca vingar-se do traidor, Costello também tem que encarar o inteligente e determinado policial (François Perier). Filme que influenciou vários diretores, como John Woo, em The Killer / O Assassino (1989). Maravilhoso e importante filme do gênero.

- Crítica -

É entre cenários provocantes, figurinos maravilhosos e direção de arte irretocável que se desenrola O Samurai, filme de Jean-Pierre Melville que trouxe o filme noir norte-americano dos anos 40 para o caldeirão fervente da cultura pop francesa dos anos 60. A fotografia é impecável; a música, um excelente jazz minimalista; o roteiro, preciso, ágil, tem poucos diálogos, curtos, praticamente declamados por um elenco para lá de cool. Tudo engendrado com maestria por Melville, um gentleman que não existe mais, nossa cultura “big brother” impede que se produza mais do tipo. O filme foi um sucesso, é hoje cult, tem edição de luxo em DVD pela Criterion Collection. Impossível não gostar de O Samurai.

Alain Delon, então com 32 anos, alcançaria o auge do sucesso ao fazer aqui um de seus papéis mais marcantes, praticamente o que lhe definiu a carreira como símbolo sexual, ator conhecido em escala planetária, estrelato. Até perfume tem por conta do filme: chama-se, obviamente, Samouraï, para homens. Definiu também toda uma idéia do que seria a chamada elegância masculina. Foi com esse filme que surgiu um ideário de beleza masculina que duraria pelo menos até meados dos anos 80, quando os músculos de Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone trocaram os finos ternos pretos perfeitamente ajustados em corpos magros pelos esteróides anabolizantes.

O filme é pura diversão, muito bem feita, terrivelmente estilosa e inteligente, de bom gosto – ou seja, dificílima de fazer, por isso a impressão de que se necessita de motivos externos para a admiração. Afora os exageros, explicáveis, o filme é seu diretor, Jean-Pierre Melville, o padrinho ou pai espiritual da Nouvelle Vague. Foi ele o primeiro a testar, em 1946, as técnicas cinematográficas que os “jovens turcos” seguiriam nos anos seguintes. Reza a lenda que a gaiola com o pássaro no filme (metáfora da situação do protagonista) foi a única coisa que restou do incêndio que destruiu o estúdio de sua propriedade, construído como uma extensão de sua própria casa, em 1967, mesmo ano de filmagem de O Samurai.

Só uma amostra de quando o filme representou para o cinema, para a cultura francesa, para a cultura pop, para os anos 60 e até para a indústria da perfumaria – se não me engano, deve ser o único filme no mundo a ter sido engarrafado e vendido como essência. Da época em que os atores impunham seu bom gosto, e não como hoje, quando desfilam novo-ricos a serviço das marcas famosas – quem diz quem é elegante hoje são revistas de fofoca. Afinal, tinham inteligência, charme, personalidade, cultura e estofo cultural. Tudo isso nasceu e morreu nos anos 60.

Elenco:

Alain Delon
Natalie Delon
Cathy Rosier
François Perier
Michel Boisrond
Carlo Nell
Georges Casati
Jack Leonard
Robert Rondo
Jacques Deschamps
Roger Fradet

Informações Técnicas:


Direção: Jean-Pierre Melville.
Roteiro: Jean-Pierre Melville, Georges Pellegrin.
Produção: Eugène Lépicier e Raymond Borderie.
Música: François de Roubaix.
Fotográfia: Henri Decaë.
Edição: Monique Bonnot.
Som: Alex Pront.


Dados do Arquivo:

Formato: Rmvb.
Tamanho: 336 Mb.
Duração: 1:40
Áudio: Francês.
Legendas: Português
Rapidshare em 4 partes

This entry was posted on segunda-feira, fevereiro 08, 2010 and is filed under , , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

0 SUA OPINIÃO É DE EXTREMA IMPORTANCIA.

Postar um comentário