VIVER A VIDA - VIVRE SA VIE - 1962 - DIREÇÃO JEAN-LUC GODARD - ANNA KARINA, SADY REBBOT, ANDRÉ S. LABARTHE - AVI LEGENDADO

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CINEMA FRANCÊS

FILMOGRAFIA JEAN-LUC GODARD
VIVER A VIDA
VIVRE SA VIE
1962
DIREÇÃO JEAN-LUC GODARD
ANNA KARINA
SADY REBBOT
ANDRÉ S. LABARTHE
AVI LEGENDADO
BASEADO EM LIVRO DE MARCEL SACOTTE
BY SSRJ


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Sinopse:

Em francês, a expressão “viver a vida” funciona como gíria para descrever prostituição. O filme de Jean-Luc Godard que carrega a expressão no título, portanto, é uma tradução literal da narrativa, a história de uma garota bela e inteligente, mas pobre, que acaba virando prostituta em Paris para conseguir sobreviver. Um filme de Godard, porém, nunca é feito apenas de matéria-prima literal. E o título de VIVER A VIDA (Vivre sa Vie) deixa isso, mais uma vez, evidente. Porque há uma conotação extra nas entrelinhas, uma conotação filosófica, quase metafísica, uma reflexão – bem ao gosto de Godard – sobre o ato de viver, com todas as complexas implicações que ele guarda. Em certo momento da projeção, a personagem principal, Nana (Anna Karina, então mulher do diretor), se aproxima de um senhor de idade em um bar. Puxa conversa, pede que ele lhe pague um drinque. Ele concorda. Ela senta, e a conversa acaba resvalando para filosofia pura. Eles discutem o sentido da vida. Ela resume sua moral em uma frase: “Se estou feliz, sou responsável; se estou infeliz, sou responsável”. É uma frase fundamental. De maneira elíptica, ela resume a abordagem ascética, impassível, de Godard ao problema da moça. O cineasta francês assume a influência de Robert Bresson e Carl Dreyer (este último homenageado em cena-chave que se passa dentro de um cinema), fazendo um filme minimalista, distante, que é ao mesmo tempo uma elegia ao poder feminino. VIVER A VIDA tem uma estrutura seca e compacta. É dividido em doze partes, cada uma apresentada por uma série de letreiros que resume a ação a seguir. Inicialmente vendedora de discos, Nana acaba de se separar e deixar o filho bebê com o ex-marido. Ela tem dívidas. Precisa desesperadamente de dinheiro. Pede emprestado a todos que conhece, mas não consegue nada com os conhecidos, e apela para os desconhecidos. Vai até o boulevard onde ficam as prostitutas, passeia por ali, até receber uma oferta. A prostituição vira mais do que um quebra-galho. Vira um emprego formal, que Nana encara com pragmatismo. Ela vê “A Paixão de Joana D’Arc”, de Dreyer, em um cinema de Paris. “Vendo o corpo para preservar a alma”, diz a heroína adolescente. Nana chora. Identificação completa. É o único momento de VIVER A VIDA em que a protagonista se emociona.

Elenco:

Anna Karina: Nana
Sady Rebbot: Raoul
André S. Labarthe: Paul
Gyulaine Schlumberger: Yvette
Gérard Hoffman: O chefe
Monique Messine: Elisabeth
Paul Pavel: o jornalista
Brice Parain: o filosofo

Informações Técnicas:

Título Original: Vivre sa vie
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro: Jean-Luc Godard, baseado no livro de Marcel Sacotte
Fotografia: Raoul Coutard
Música: Michel Legrand
Tempo de duração: 85 minutos
Ano de lançamento: França, 1962


Dados do Arquivo:

Áudio: francês
Tamanho: 696mb
AVI LEGENDADO

This entry was posted on sábado, janeiro 16, 2010 and is filed under , , , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

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