ZERO DE CONDUTA - ZÈRO DE CONDUITE - 1933 - DIREÇÃO JEAN VIGO - LOUIS LEFEBVRE, GILBERT PLUCHON - RMVB LEGENDADO

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CINEMA FRANCÊS
ZERO DE CONDUTA
ZÈRO DE CONDUITE
1933
DIREÇÃO JEAN VIGO
LOUIS LEFEBVRE
GILBERT PLUCHON
RMVB LEGENDADO
BY SSRJ


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Sinopse:

O filme remete às experiências escolares das crianças francesas baseadas nas memórias de Vigo sobre sua própria infância. Retrata um sistema educativo burocrático e repressivo diante do qual os estudantes empreendem verdadeiros atos de rebelião por vezes surreais, resultado de leituras libertárias da infância.
O título faz referência a qualificação (nota) que um dos meninos recebe, o que lhes impede de sair no domingo. Também mostra a influência da obra de teatro Ubu Rei de Alfred Jarry.
Ainda que o filme não tenha alcançado êxito imediato, ele demonstrou possuir uma influência duradora. François Truffaut rendeu uma homenagem a Zero de Conduta em seu filme de 1959, Os 400 golpes, copiando, praticamente quadro a quadro, a cena em que um grupo de meninos, que correm pelas ruas de Paris vão se perdendo um a um para as atrações da cidade. O filme If....de Lindsay Anderson é em sua totalidade uma reinvenção menos caprichosa de Zero.
Sua estréia se deu no dia 7 de abril de 1933. Desde então, esteve proibido na França, até 15 de fevereiro de 1946. Além de ser considerado uma obra prima do cinema da França, Zero de Conduta é tido como um dos maiores filmes ficcionais anarquistas do século XX.

Crítica:

A transação cinematográfica dá a forma. A social, o conteúdo. Zero de Conduta, penúltimo dos poucos filmes do francês Jean Vigo (mais conhecido pelo clássico O Atalante, e que morreu logo depois de finalizá-lo por causa de uma crise de tuberculose), talvez reflita em seus sensíveis e hipnotizantes 40 minutos algumas das imagens mais importantes dos registros fílmicos das primeiras décadas do século XX, e embora normalmente as afirmações do tipo sejam pouco funcionais, justifica-se como um dos mais fundamentais momentos do cinema pré-Cidadão Kane (somente utilizando uma demarcação histórica de compreensão instantânea).
O filme basicamente traduz para celulóide o sentimento de revolta social para com a repressão, concentrando-se em um grupo de crianças que dias depois de retornarem das férias ao internato onde estudam realizam uma mobilização contra a severidade de seus professores. Um discurso aparentemente desgastado, mas que impressiona justamente pela maneira como Vigo dá forma ao seu radicalismo, revigorado por um crescendo narrativo impecável que vai da doçura até a efervescência sem jamais quebrar a essência de Cinema – e não são poucos os filmes de esquerda que esquecem da mídia para fazer panfletagem.
Porque Zero de Conduta é magia pura, genuína, daquela que faz com que paremos nossa rotina para fixarmos o olhar numa tela de tevê durante duas horas, três, ou mais. Um casamento perfeito entre a forma e o discurso, que consegue ao mesmo tempo transmitir um encanto quase ingênuo e impressionar pela força de seu argumento. E é também um dos maiores exemplos de cinema anarquista e libertário já produzidos, simplesmente porque nada pode ser mais delicioso do que ver a sensação de liberdade ganhando forma em uma guerra de travesseiros.
By Daniel Dalpizzolo

Elenco:

Louis Lefebvre,
Gilbert Pluchon,
Gérard de Bédarieux,
Constantin Goldstein-Kehler,
Jean Dasté,
Robert le Flon,
Léon Larive,
Raphaël Diligent,
Du Verron,
Delphin,
Madame Émile,
Louis de Gonzague

Informações Técnicas:

Direção: Jean Vigo
Ano: 1933
País: França
Gênero: Drama, Surreal
Duração: 41 min.
Título Original: Zéro de Conduite

Dados do Arquivo:

Qualidade: DVD Rip
Áudio: Francês
AVI Legendado
P/B
Rapidshare em 4 partes

This entry was posted on sexta-feira, novembro 06, 2009 and is filed under , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

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