DEUSES E MONSTROS - GODS AND MONSTERS - 1998 - DIREÇÃO BILL CONDON - IAN McKELLEN, BRENDAN FRASER, LYNN REDGRAVE - RMVB LEGENDADO

Posted in , , , , , , , ,

 CINEMA USA
DEUSES E MONSTROS
GODS AND MONSTERS
1998
DIREÇÃO BILL CONDON
IAN McKELLEN
BRENDAN FRASER
LYNN REDGRAVE
RMVB LEGENDADO
LIVRO DE CHRISTOPHER BRAM
BIOGRAFIA DO DIRETOR JAMES WHALE
BY SSRJ


DOWNLOAD


Sinopse:

O diretor Bill Condon mostra os últimos dias de James Whale, diretor que atingiu a fama ao dirigir Frankestein, mas que encerrou sua vida esquecido pela indústria cinematográfica.
Em 1957, James Whale (Ian McKellen), um diretor homossexual que fez sucesso nos anos 30 com seus filmes de monstros, volta para casa, após se recuperar de um derrame. Sentindo-se solitário, ele passa a contar muito de suas experiências para o seu jardineiro (Brendan Fraser), um ex-fuzileiro naval na Guerra da Coréia, que, sabendo das preferências sexuais do seu patrão, tem dúvida sobre os verdadeiros interesses dele.

Crítica:

Homenagens a figuras importantes do universo do terror já foram feitas pelo cinema. Uma das mais fortes foi o clássico Na Mira da Morte, homenagem do estreante diretor Peter Bogdanovich a Boris Karloff, que interpretou neste filme seu último papel realmente importante. O diretor Tim Burton não cansa de homenagear ídolos do terror, como foram os casos de Vincent Price (Edward Mãos-de-Tesoura), Bela Lugosi (Ed Wood) e Christopher Lee (A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça). Deuses e Monstros (Gods and Monsters, 1998) pode ser colocado como uma das mais profundas e aterradoras homenagens a uma figura do universo do terror, no caso o diretor James Whale.
James Whale nasceu em Dudley, Inglaterra, em 1986. O início da sua vida nas artes foi como cartunista, seguindo carreira no teatro depois de atuar em peças num campo de prisão alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Depois da guerra, Whale instalou-se em Londres, trabalhando como ator, produtor e ficando famoso como diretor. Ele foi contratado por Hollywood em 1930, pois a novidade do cinema falado exigia diretores mais sensíveis à fala, como é o caso dos diretores de teatro.
Whale foi escolhido para dirigir Frankenstein, pela Universal Pictures, filme que o colocou definitivamente na história do cinema. Ele faria ainda grandes sucessos pela Universal, mas, depois que Carl Lemmle perdeu o controle da Universal, o estilo "autoral" de Whale não agradou seus novos patrões - e nem os patrões dos outros estúdios que ele viria a trabalhar. Seu homossexualismo público também não ajudou a manter seu nome entre os preferidos dos estúdios. O diretor abandonou o cinema na década de 40, dedicando-se à pintura, morrendo em 1957 afogado na sua piscina, morte esta ainda misteriosa: queda acidental ou suicídio?
A leveza e delicadeza da direção, mostrando a fragilidade e profundidade de Whale, deixam o filme acima da média o quesito dramas. O elenco colabora bastante, pois Lynn Redgrave faz uma governanta maravilhosa e Brendon Fraser está perfeito como o jardineiro que muda os últimos dias da vida de Whale - devemos ressaltar a coragem de Fraser ao fazer este papel, que nada lembra seus personagens de grande sucesso. Mas foi Ian McKellen quem realmente domina o filme, com uma interpretação notável. Sua economia de recursos cria momentos de intensa beleza e sensibilidade.
A trajetória de McKellen também é interessante: o sexagenário ator passou 30 anos de sua vida nos palcos ingleses interpretando textos de Shakespeare, tornando-se um dos mais importantes intérpretes do dramaturgo inglês, chegando a ser nomeado sir em 1989 pelo conjunto de sua obra. Hollywood o descobriu apenas em 1993 quando ele contracenou com Arnold Scharzenegger em O Último Grande Herói. A partir daí, e de sua interpretação maravilhosa em Deuses e Monstros, a carreira de McKellen em Hollywood tornou-se magnífica e com grandes sucessos: ele interpretou o Magneto nos dois filmes X-Men e o mago Gandalf nos dois O Senhor dos Anéis.
Assim como Whale, McKellen também é homossexual e causou alvoroço quando revelou este ponto ao público. É possível que a notável interpretação de Ian McKellen tenha tido um caráter pessoal por causa desta identidade sexual com James Whale? Provavelmente ajudou, mas um grande ator como McKellen conseguiria dar vida a um personagem mesmo que não tivesse nada em comum com ele. By Orivaldo Leme Biagi

Elenco:

Ian McKellen (James Whale)
Brendan Fraser (Clayton Boone)
Lynn Redgrave (Hanna)
Lolita Davidovich (Betty)
David Dukes (David Lewis)
Kevin J. O'Connor (Harry)
Mark Kiely (Dwight)
Jack Plotnick (Edmund Kay)
Rosalind Ayres (Elsa Lanchester)
Jack Betts (Elder Karloff)
Matt McKenzie (Colin Clive)
Todd Babcock (Leonard Barnett)
Cornelia Hayes O'Herlihy (Princesa Margaret)

Informações Técnicas:

Direção: Bill Condon
Roteiro: Bill Condon, baseado em livro de Christopher Bram
Produção: Paul Colichman, Gregg Fienberg e Mark R. Harris
Música: Carter Burwell
Direção de Fotografia: Stephen M. Katz
Desenho de Produção: Richard Sherman
Figurino: Bruce Finlayson
Edição: Virginia Katz
Efeitos Especiais: Ultimate Effects

Premiações:

- Ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e foi indicado nas categorias de Melhor Ator (Ian McKellen) e Melhor Atriz Coadjuvante (Lynn Redgrave).
- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante (Lynn Redgrave) e foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Ator - Drama (Ian McKellen).

Dados do Arquivo:

Formato: RMVB
Tamanho: 345 MB
Duração: 1:45
Áudio: Inglês
Legendas: Português

This entry was posted on quinta-feira, outubro 15, 2009 and is filed under , , , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

0 SUA OPINIÃO É DE EXTREMA IMPORTANCIA.

Postar um comentário